Carregadores sem fios comercializados hoje necessitam que celulares sejam dispostos sobre uma base para carregá-los, o que torna a tecnologia ainda pouco prática. No entanto, a equipe liderada pelo professor de Engenharia Nuclear e Quântica, Chun Rim, acredita que a distância entre aparelho e fonte de energia não será uma preocupação daqui a algum tempo.
“Assim como vemos zonas Wi-Fi de internet hoje em restaurantes e ruas, eventualmente haverá muitas zonas Wi-Fi de energia, fornecendo carga sem fio para dispositivos eletrônicos. Vamos usar todos os aparelhos em qualquer lugar e a qualquer momento, sem fios emaranhados e sem se preocupar com o carregamento das baterias”, explica Rim.
O princípio de funcionamento é simples: na base do dispositivo, uma corrente elétrica passa por uma bobina, gera um campo eletromagnético que atravessa a sala e chega às bobinas instaladas nos aparelhos eletrônicos. O resultado é uma nova corrente elétrica inversamente proporcional à distância entre os dois objetos.
Por essa razão, quanto mais próximos do ‘carregador’, mais rápido os eletrônicos recarregam suas baterias. O pico de performance do sistema se dá a três metros de distância, em que o carregador consegue fornecer 1.400 W de potência – suficiente para alimentar vários computadores e mais de vinte TVs LCD.
Por enquanto, a tecnologia está em seu estágio inicial, por isso a bobina receptora de energia ainda é grande demais para caber nos dispositivos atuais. Porém, no futuro, qualquer celular, TV e computador poderá ter um sistema do tipo capaz de recarregar a bateria sem precisar conectar a uma tomada.
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